Argentina
10h41 20 Janeiro 2020
Atualizada em 20/01/2020 às 10h44

Veterinário explica erros cometidos por garota mordida no rosto por cão

Por Maria Baqui - Estado de Minas
Reprodução - Twitter
Fotos divulgadas pela menina em sua conta do Twitter

As fotos rodaram o mundo todo graças à velocidade das redes sociais. A argentina Lara Sanson, 16 anos, posa para a câmera abraçando o pastor-alemão de um amigo. A sequência das imagens mostra, então, o animal mordendo o rosto da adolescente e, depois, as consequências: vários pontos na bochecha, no supercílio e no canto da boca. 

Ao postar as fotos no Twitter, na semana passada, a adolescente disse que não culpava o animal, pois, em sua opinião, ele só havia reagido daquela maneira porque se "sentiu invadido". Ela está certa?

Em parte, sim. Mas a explicação mais provável — e mais precisa —, segundo o médico veterinário Paulo César Tannus, é que o animal tenha se sentido ameaçado. Segundo o especialista, o cachorro pode ter interpretado o ato de ser apertado como um sinal de perigo para ele.

Tannus explica que a jovem argentina agiu de duas formas que é bom evitar com cachorros que não se conhece muito bem — caso de Lara, que estava perto do pastor-alemão de um amigo. Em primeiro lugar, aproximou-se muito do focinho do animal; e, em segundo, fez com que o cão se sentisse preso. Essa segunda ação, diz o veterinário, deve ser evitada "principalmente quando o bicho está no próprio território".

Tutor deve repreender ataques

Ainda de acordo com ele, a maneira como o cão foi educado influencia diretamente em como ele reage a situações de alerta. Porém, caso o pet reaja de forma agressiva a um "carinho exacerbado", o tutor deve "repreendê-lo no momento do acontecimento", para que o caso não se repita. É aconselhado que o animal seja punido de alguma forma, por exemplo, deixando de receber um petisco.

Outra dica importante: quando houver ferimento causado por mordida de um cachorro, é indicado que a vítima vá ao hospital imediatamente, para tomar as vacinas antirrábica e antitetânica. Além disso, o animal deve ser observado por 40 dias após o incidente.

 

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